O sol reflete em meu rosto, e sua luz é forte,
Tão forte que quase me cega,
E em um momento de cegueira os objetos tomam formas,
Juntam-se às luzes e à mais objetos.
Tudo parece confuso.
Mesmo com toda a luz, algo ainda matem-se obscuro.De repente os objetos começam a formar um semblante lindo..
Mas tudo ainda continua confuso.
Só então percebo a excelência de tal forma.
És esplêndido, gélido, porém lindo, apaixonantemente belo..
O sol começa a se pôr, contudo seu calor permanece a me aquecer. O vento bate em meus cabelos, envolve-me em seu sopro suave.
Sua lembrança continua alí enquanto o vento sopra sobre mim.
Repentinamente, gotas caem sobre meu rosto.Olho para o céu e a chuva cai delicadamente.
Suas gotas são geladas e tentam apagar a lembrança, ou delírio, que o sol me proporcionou.
Chove.
E mesmo com toda a chuva seu semblante ainda não se desfez, continua tão lindo, intocável como antes.
E o calor continua a me envolver. Talvez o calor não seja do sol, talvez seja sua presença. Talvez o frio da chuva seja sua falta. Quem sabe? Eu não sei.
A chuva se foi.
Meu arco-íris apareceu. Você apareceu.
E tudo agora ficará bem.
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